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Leite Rondônia impulsiona a pecuária leiteira na região de Ji-Paraná

Regina Groenendal

Atualizado: 27 de jan.



Por meio do Projeto Leite Rondônia, o Instituto BioSistêmico (IBS) tem levado conhecimento e tecnologias para o desenvolvimento de pequenas propriedades leiteiras na região de Ji-Paraná, no estado de Rondônia.


Nesta inciativa em parceria com a Fundação Zoetis, o IBS realiza a assistência técnica para os produtores, facilitando o acesso a testes de qualidade do leite, técnicas reprodutivas como inseminação artificial por tempo fixo (IATF), além da realização de exame de ultrassom do rebanho.


Essas ações integram os atendimentos de manejo reprodutivo e sanitário, que foram realizados entre os meses de novembro e dezembro, numa quarta rodada do projeto nessas áreas.


Grande parte dos produtores teve o primeiro contato com essas tecnologias a partir do projeto. Esse é o caso do produtor Antônio Ramiro Martins, de Ouro Preto do Oeste, que nunca havia realizado ultrassom no rebanho, nem a IATF, até ingressar no Leite Rondônia.

“Tenho 12 vacas prenhes e mais 9 inseminadas para confirmar a prenhez. Quero melhorar cada vez mais a produtividade do meu rebanho que atualmente é de 29 vacas. Vou seguir trabalhando para o melhoramento genético dos animais”, garante o produtor.


Durante os atendimentos de manejo reprodutivo, as vacas são avaliadas com exame de ultrassom para confirmação da prenhez e identificação de patologias, permitindo um tratamento mais eficiente. Aquelas aptas à IATF são selecionadas para receber o protocolo específico.


Na sequência, iniciam os atendimentos de manejo sanitário e IATF, com realização de inseminação artificial por tempo fixo nas vacas selecionadas, além dos testes de qualidade do leite e monitoramento da sanidade do rebanho.


Para o produtor Rubens Alves Arruda, o projeto tem proporcionado um grande aprendizado “A qualidade do leite tem melhorado com os cuidados de higiene orientados pelos técnicos para a ordenha. Começamos a alimentar o gado com silagem e ração, o que ajudou a melhorar a produção”, afirma o produtor.


De acordo com o médico veterinário José Lucas Gregório, consultor do IBS que realizou a quarta rodada de atendimentos de manejo reprodutivo do IBS no projeto, é possível identificar a evolução dos produtores empenhados em promover mudanças na propriedade para melhoria dos resultados na atividade leiteira.


“Observamos melhorias no manejo dos animais, principalmente na adoção de boas práticas de ordenha e no planejamento forrageiro”, destaca o consultor.


Para o médico veterinário Ricardo Arruda, consultor do IBS que realizou a quarta rodada de manejo sanitário, entre os pontos de melhoria observados, está a inclusão do pré-dipping (desinfeção dos tetos das vacas antes da ordenha) e dos testes de mastite na rotina de boa parte das propriedades, o que contribui para reduzir a incidência de mastite dos rebanhos e melhorar a qualidade do leite.


“A cada visita técnica, os produtores demonstram avanços. Observamos que eles também têm melhorado a qualidade do sal mineral oferecido para o rebanho, que é importante para suplementar as deficiências de macro e microminerais, essenciais para funções produtivas e reprodutivas dos animais”, explica Ricardo.


Sobre o Projeto Leite Rondônia


Concebido e executado pelo Instituto BioSistêmico, o projeto Leite Rondônia conta com apoio de recursos da Fundação Zoetis. A iniciativa busca promover o desenvolvimento da pecuária leiteira num total de 100 propriedades, com perfil de agricultura familiar, na região de Ji-Paraná, no estado de Rondônia, no Bioma Amazônico.


Propõe um conjunto de atividades e recursos de assistência tecnológica, estruturados e modulados em quatro eixos temáticos voltados à melhoria do processo produtivo: boas práticas, manejo reprodutivo, manejo nutricional e manejo sanitário.


Além das visitas técnicas em cada propriedade, o projeto prevê encontros de formação. Estes incluem capacitações voltadas à sustentabilidade da pecuária leiteira no Bioma Amazônico, com destaque para temas que necessitem de uma atenção maior nas propriedades, reforçando as medidas de boas práticas a serem implementadas durante o projeto.


O projeto utiliza a metodologia CheckMilk, que conta com uma plataforma com sistema de gestão e aplicativo para as equipes técnicas e para os produtores. O sistema facilita a gestão do projeto e o aplicativo auxilia o produtor no dia a dia, como um suporte, uma extensão da consultoria do IBS que pode ser acessada a qualquer hora na palma da mão.

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