Para um leite saudável, seguro e de boa qualidade, é primordial o cuidado com a saúde do rebanho leiteiro e a adoção de boas práticas antes, durante e após a ordenha. No Projeto Leite Rondônia, produtores da região de Ji-Paraná/RO têm recebido orientação do Instituto BioSistêmico (IBS) para o correto manejo sanitário dos animais nas propriedades.
Entre os meses de outubro e novembro, o IBS realizou a terceira rodada dos atendimentos de manejo sanitário, que foram conduzidos pelo médico veterinário Edson Tavares. Esses atendimentos incluem monitoramento da qualidade do leite e da sanidade dos rebanhos, além da realização de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF).
O médico veterinário reforçou entre os produtores a importância das boas práticas de higiene de ordenha, orientando o pré-dipping e o pós-dipping, por exemplo. Também destacou a necessidade de vermifugação dos animais com produtos seguros, vacinação e uso de brincos de controle de mosca.
Nesta rodada, foram atendidos produtores dos municípios de Jardinópolis, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do Oeste e Vale do Paraíso.
Sobre o Projeto Leite Rondônia
Concebido e executado pelo Instituto BioSistêmico, o projeto Leite Rondônia conta com apoio de recursos da Fundação Zoetis. A iniciativa busca promover o desenvolvimento da pecuária leiteira num total de 100 propriedades, com perfil de agricultura familiar, na região de Ji-Paraná, no estado de Rondônia, no Bioma Amazônico.
Propõe um conjunto de atividades e recursos de assistência tecnológica, estruturados e modulados em quatro eixos temáticos voltados à melhoria do processo produtivo: boas práticas, manejo reprodutivo, manejo nutricional e manejo sanitário.
Além das visitas técnicas em cada propriedade, o projeto prevê encontros de formação. Estes incluem capacitações voltadas à sustentabilidade da pecuária leiteira no Bioma Amazônico, com destaque para temas que necessitem de uma atenção maior nas propriedades, reforçando as medidas de boas práticas a serem implementadas durante o projeto.
O projeto utiliza a metodologia CheckMilk, que conta com uma plataforma com sistema de gestão e aplicativo para as equipes técnicas e para os produtores. O sistema facilita a gestão do projeto e o aplicativo auxilia o produtor no dia a dia, como um suporte, uma extensão da consultoria do IBS que pode ser acessada a qualquer hora na palma da mão.
Comentários